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A BIBLIOTECA Poema Jacky Lavauzelle

A BIBLIOTECA
Poema
*Jacky Lavauzelle La Bibiothèque





Poema Jacky Lavauzelle

L’HYPOTHESE DE L’HOMME
A hipótese do homem


*
A BIBLIOTECA

Poema

*

A biblioteca Jacky Lavauzelle

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O que diabos você tem?
Segredos continuam a se moldar em silêncio
Em um longo bocejo
Quem faria um corsário dormir e toda a sua tripulação
Para esquecer até o embarque
A vida se refugiou na cidade
Aqui
Doravante
As frases não respondem umas às outras.
Se não passar o tempo
Passe as ondas
E se perder em uma floresta de ébano
Algumas intenções observam a parte inferior das páginas
Resistente como pode ser pórfiro
E pérolas de Toledo lutando contra o próprio Vulcano
Esmagando as histórias e contos do seu pergaminho de ouro
Vermes infinitos dançam em versos íntimos
Coma as últimas rimas inúteis
Dance nas bordas da prateleira exausta
Esmagar paixões e pensamentos
Não há mais caras amadas
Não há mais vermelho ou preto
Mas dos esplêndidos esqueletos velhos e bordados
Como quartetos perdidos
Anunciando a vinda das últimas almas
Nesta candura lenta e quieta
Vazio para não mais ser lido
Um resto de vinho ao lado da fatia
Eles estão em silêncio
Por muito tempo a espuma maluca da competição verbal
Fechou-se neste jardim de inverno
Onde o inverno em si não vem mais
Onde os olhos se fecharam novamente
Lutas de uma ruptura de infância
Jogos de outra sintaxe
Incêndios de outra literatura
Nós nunca mais teremos esse typo de palavras
Essa luta dos críticos
O aglomerado do antigo
Os livros não vão mais abrir
Nunca mais fechou
As palavras mudaram tanto
Eles se mudaram mais uma vez ainda em um ritmo frenético
Antes de afundar
Batendo e afundando
Bater palmas com toques animados
Eu não consigo mais ouvir essa respiração
Quem tocou nos nossos sonhos
Neste palácio do espírito
Onde tudo está terminado
Para as praias das paixões
Eu não posso mais ouvir as ondas
Nas margens dos sentimentos
Faça um último agradecimento
As ondas de almas em rochas de chifres
O sangue fluiu
ainda
Em tantas fatias
descascadas
Uma última cortina
De memórias silenciosas
Por falta de amor
Por tanta fadiga
Por muitos abatimentos
Nas ruas dos pensamentos
Ter colocado as poucas vírgulas
Tantos tronos destronados em fatias seguem um ao outro
Em um silêncio do céu
Tantos precipícios se estenderam
Tantas vidas fantasiadas
Risos fora pegando cenas da vida
A noite se casou com as cristas dos raios
As palavras estão se retirando
E deite-se
Como o mar recua para se perder lá
Quando ela cai de falésias
Você não ouve nada
Segurando sua orelha
Você não sente mais
Abrindo seu coração
Que essas páginas em putrefação
Você só empurra a poeira estranha
Ruídos da infância e lágrimas estripadas
Os couros se esvaziaram novamente
As palavras guardiões da prisão
Ter entregado as sirenes e os dragões primeiro
Passos e encantos então
Swann do Jockey, Odette e M. de Norpois finalmente
A barbárie desapareceu no café local
As palavras nunca se mataram
assim
Eles se extinguem por não apertar os pontos
aqui
No esquecimento
Um dia tão lindo da primavera

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A BIBIOTECA
Poesia
*Jacky Lavauzelle La Bibliothèque




INSÔNIA – POEMA JACKY LAVAUZELLE (A hipótese do homem)

insônia
Poesia
*A hipótese do homem Insonia- Jacky Lavauzelle





Poema Jacky Lavauzelle

*
A hipótese do homem


*
Insônia

Poema

*

insônia Poema Jacky Lavauzelle
Photo Jacky Lavauzelle – Fontaine Bartholdi – Lyon

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insônia

Não há
Há mais
Há mais cavalo negro e cavaleiro negro *
O último está morto
Temido no caos da noite

Cavalo preto a galope sem cavaleiro negro
As tumbas permanecem
A grama verde não é mais
Há …
Há sombras
Há essas sombras nas sombras engatadas
Cheio de medo
Emergindo do passado
E me guiando para outra noite
Para outra passagem
Para outras ilusões
Para esta outra noite que já está me esperando
Sombras com sombras
As letras abandonaram o quarto
Por muito tempo já
Apenas segue os males
Sofrimento e vingança esperando pacientemente
A peça cai na espessura da noite
Em um ritual de jato
Com a fidelidade de um cachorro treinado
Gritos de crianças saem do seu covil
Dores rasgadas
Alegrias perdidas
Seres caídos
E eu
No meio
Eu sinto uma estaca gigante no meio
Me derrotar
Nos ossos
Ramos com casca áspera
Em desenvolvimento
Me penetrando os dois olhos
Há …
Há ramos difíceis
Em madeira de amêndoa
E paredes ao redor
Tudo ao redor
A peça caindo no meio do deserto mais ardente
Os mortos estão acordando
E deite-se contra mim
Rasgando minha pele
Enquanto sorrindo para mim
Suas bocas sujas e pútrido
O cavaleiro negro ri
O cavalo de ébano também
E as frases do dia anterior
E as abominações do mundo
Na minha cabeça
E não encontrando mais isso
E eu não ouço mais
Aquele  um som de chicotada sem fim no ar
Quem lambe minhas gotas de sangue
O choro vermeil corre ao longo do horizonte
E o som da minha última gota
No chão macio
E pútrido
Me acorde
O raio de luz
limpa
De uma só vez
A lua negra
O cavaleiro negro encontrou sua montaria preta
Há …

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Note *

INSOMNIE DE VICTOR HUGO
(extrait)

…Et l’ange étreint Jacob, et l’âme tient le corps ;
Nul moyen de lutter ; et tout revient alors,
Le drame commencé dont l’ébauche frissonne,
Ruy Blas, Marion, Job, Sylva, son cor qui sonne,
Ou le roman pleurant avec des yeux humains,
Ou l’ode qui s’enfonce en deux profonds chemins,
Dans l’azur près d’Horace et dans l’ombre avec Dante ;
Il faut dans ces labeurs rentrer la tête ardente ;
Dans ces grands horizons subitement rouverts,
Il faut de strophe en strophe, il faut de vers en vers,
S’en aller devant soi, pensif, ivre de l’ombre ;
Il faut, rêveur nocturne en proie à l’esprit sombre,
Gravir le dur sentier de l’inspiration,
Poursuivre la lointaine et blanche vision,
Traverser, effaré, les clairières désertes,
Le champ plein de tombeaux, les eaux, les herbes vertes,
Et franchir la forêt, le torrent, le hallier,
Noir cheval galopant sous le noir cavalier.

Victor Hugo
Insomnie
Les Contemplations
Nelson, 

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insônia
Poesia
*insônia- Jacky Lavauzelle





Poema Jacky Lavauzelle

A hipótese do homem
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*
insônia
 –

POEMA

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LE DESTIN DE TARAS CHEVTCHENKO – O DESTINO DE TARAS SHEVCHENKO- ДОЛЯ Тарас Григорович Шевченко

*
Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка

Taras Shevchenko Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle - Вірші Тараса Шевченка

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

 
 Тарас Григорович Шевченко
TARAS CHEVTCHENKO
Taras Shevchenko
25 février 1814 Moryntsi (près de Tcherkassy) – 26 février 1861 Saint-Pétersbourg

Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko


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Poème – Poema – вірш 
Вірші Тараса Шевченка
Os poemas de Taras Shevchenko
Les Poèmes de Taras Chevtchenko
*

ДОЛЯ
LE DESTIN
O DESTINO
1858
 **

**

Trad J Lavauzelle
акварель Aquarelle Aquarela 1851 Taras Shevchenko Шевченко Тарас Григорович

**

Ти не лукавила зо мною,
Tu ne m’as jamais déçu,
Você nunca me decepcionou,
Ти другом, братом і сестрою
Tu as toujours été un ami, un frère et une sœur
Você sempre foi um amigo, um irmão e uma irmã
Сіромі стала. Ти взяла
Dans mon malheur. Tu m’as pris,
Na minha desgraça. Você me levou
Мене, маленького, за руку
Moi, petit, par la main
Eu, pouco, pela mão
І в школу хлопця одвела
Et tu m’as conduit jusqu’à l’école
E você me levou para a escola
До п’яного дяка в науку.
Où m’attendait, ivre, mon vieux barbacole.
Onde estava esperando por mim, bêbado, meu mestre.
— Учися, серденько, колись
– Apprends ! mon cher ami,
– Aprenda! meu querido amigo
З нас будуть люде, — ти сказала.
Demain, tout sera différent ! », me disais-tu.
Amanhã tudo será diferente! « , Você me disse.
А я й послухав, і учивсь,
Et j’ai écouté et j’ai appris,
E eu escutei e aprendi,
І вивчився. А ти збрехала.
Et j’ai étudié. Et tu m’as menti.
E eu estudei. E você mentiu para mim.
Які з нас люде? Та дарма!
Demain serait différent ?  Peu importe !
Amanhã seria diferente? Não importa!
Ми не лукавили з тобою,
Nous n’avons rien convoité !
Nós não cobiçamos!
Ми просто йшли; у нас нема
Nous avons marché ; nous n’avons jamais
Nós andamos; nós nunca tivemos
Зерна неправди за собою.
Eu de mauvaises graines en nous.
Sementes ruins em nós.
Ходімо ж, доленько моя!
Allons, mon cher, allons !
Venha, minha querida, vamos embora!
Мій друже вбогий, нелукавий!
Mon pauvre camarade infortuné !
Meu pobre companheiro infeliz!
Ходімо дальше, дальше слава,
Avançons encore , la gloire est là-bas, devant,
Vamos seguir em frente, a glória está lá, na frente,
А слава — заповідь моя.
Et la gloire est mon commandement.
E a glória é meu comando.

**

[Між 18 березня та 22 листопада 1858 р
Entre le 18 mars et le 22 novembre
Entre 18 de março e 22 de novembro de 1858]

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Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

Le large Dniepr rugit TARAS CHEVTCHENKO – Реве́ та сто́гне Дніпр широ́кий – O largo Dnieper rugiu 1837

*
Реве́ та сто́гне Дніпр широ́кий
Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка

Taras Shevchenko Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle - Вірші Тараса Шевченка

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

 
 Тарас Григорович Шевченко
TARAS CHEVTCHENKO
Taras Shevchenko
25 février 1814 Moryntsi (près de Tcherkassy) – 26 février 1861 Saint-Pétersbourg

Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko


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Poème – Poema – вірш 
Вірші Тараса Шевченка
Os poemas de Taras Shevchenko
Les Poèmes de Taras Chevtchenko
*

Реве та стогне Дніпр широкий
Le large Dniepr rugit
O largo Dnieper rugiu
1837
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Chanson folklorique Ukrainienne
 Українська народна пісня
Canção popular ucraniana
Слова – Paroles – Palavras :
Тарас Шевченко – Taras Chevtchenko
Музика – Musique – Música :
Данило Крижанівський
Danylo Yakovych Kryzhanivsky
1856-1894

**

Реве та стогне Дніпр широкий,
Le large Dniepr rugit,
O largo Dnieper rugiu,
Сердитий вітер завива,
Sous des hurlements du vent infinis,
Sob o vento infinito uiva,
Додолу верби гне високі,
Qui ploie des saules immenses les cimes,
Quem dobra os topos dos salgueiros enormes
Горами хвилю підійма.
Soulevant des montagnes de vagues sublimes.
Levantando montanhas de ondas sublimes.

*

І блідий місяць на ту пору
Et, là, joue la lune blême
E aí, joga a lua pálida
 Із хмари де-де виглядав,
Avec les nuages que le ciel parsème,
Com as nuvens que o céu polvilha
Неначе човен в синім морі,
Comme un bateau dans la mer bleue profonde,
Como um barco no mar azul profundo,
То виринав, то потопав.
Se dresse et s’effondre.
Levanta-se e desmorona.

*

Ще треті півні не співали,
Dans l’attente du troisième chant du coq,
Esperando pela música do terceiro galo,
Ніхто ніде не гомонів,
Personne ne bouge en bloc,
Ninguém se move em um bloco,
Сичі в гаю перекликались,
Seules les chouettes conversent,
Apenas corujas conversam,
Та ясен раз у раз скрипів.
Seul transperce le frêne qui se berce.
Apenas o freixo pode ser ouvido.

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Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

Муза La Muse de Taras Chevtchenko – Musa Taras Shevchenko – Вірші Тараса Шевченка- 1858

*
Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка

Taras Shevchenko Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle - Вірші Тараса Шевченка

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

 
 Тарас Григорович Шевченко
TARAS CHEVTCHENKO
Taras Shevchenko
25 février 1814 Moryntsi (près de Tcherkassy) – 26 février 1861 Saint-Pétersbourg

Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko


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Poème – Poema – вірш 
Вірші Тараса Шевченка
Os poemas de Taras Shevchenko
Les Poèmes de Taras Chevtchenko
*

Муза
Muse
Musa
9 лютого 1858
9 février 1858
9 de fevereiro de 1858
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Катерина олія, Catherine huile, 1842 – Catarina óleo, 1842- Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Taras Shevchenko

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А ти, пречистая, святая,
Ô toi, pure et sainte,
Você, puro e santo,
Ти, сестро Феба молодая!
Toi, sœur de Phébus bien-aimée !
Você, amada irmã de Phoebus!
Мене ти в пелену взяла
Tu m’as pris sur ta poitrine
Você me pegou no seu peito
  І геть у поле однесла.
Et porté à travers champ.
E transportado pelo campo.
І на могилі серед поля,
Et sur une tombe tu m’as déposé
E em um túmulo você me depositou
Як тую волю на роздоллі,
Tel un thuya en pleine croissance,
Como um thuja em pleno crescimento,
Туманом сивим сповила.
D’un brouillard, tu m’as recouvert.
De um nevoeiro, você me cobriu.
І колихала, і співала,
Et tu m’as réveillé et tu as chanté
E você me acordou e cantou
І чари діяла… І я…
Et la magie a agi … Et moi…
E a mágica agiu … E eu …
О чарівниченько моя!
Ô mon enchanteresse !
Ó minha feiticeira!
  Мені ти всюди помагала,
Tu m’as secouru partout,
Você me salvou em todos os lugares
Мене ти всюди доглядала.
Tu as pris soin de moi toujours.
Você cuidou de mim sempre.
В степу, безлюдному степу,
Dans la steppe, la steppe désertique,
Na estepe, o estepe do deserto,
В далекій неволі,
Dans ma longue captivité,
No meu longo cativeiro,
Ти сіяла, пишалася,
Tu as illuminé fièrement
Você tem orgulhosamente iluminado
 Як квіточка в полі!
Comme une fleur dans un champ !
Como uma flor em um campo!
Із казарми нечистої
De mon odieuse caserne
Dos meus quarteis odiosos
Чистою, святою
Pur, saint
Puro, santo
Пташечкою вилетіла
L’oiseau s’est envolé
O pássaro voou para longe
  І понадо мною
Et avec moi
E comigo
Полинула, заспівала
Tu es sorti et tu as chanté
Você saiu e cantou
Ти, золотокрила…
Toi, d’or …
Você, ouro …
Мов живущою водою
Comme de l’eau vive
Como a água viva
Душу окропила.
Tu as lavé mon âme.
Você lavou minha alma.
І я живу, і надо мною
Et je vis, et au-dessus de moi
E eu vivo e acima de mim
  З своєю божою красою
De toute ta beauté divine
Com toda sua beleza divina
Гориш ти, зоренько моя,
Tu illumines, tendre
Você ilumina, doce
Моя порадонько святая!
Etoile magnifique !
Bela Estrela!
Моя ти доле молодая!
Qui me guide depuis toujours !
Quem sempre me guiou
Не покидай мене. Вночі,
Ne me quitte pas. La nuit
Não me deixe. Noite
І вдень, і ввечері, і рано
Le jour et le soir, et à l’aube
Dia e noite e ao amanhecer
Витай зо мною і учи,
Sois toujours à mes coté, dirige-moi,
Que você está sempre ao meu lado, me direcione,
Учи неложними устами
Apprends à mes lèvres
Aprende aos meus lábios
Сказати правду. Поможи
A ne dire que la vérité. Aide moi
Para dizer a verdade. Me ajude
Молитву діяти до краю.
Pour que ma prière arrive à destination.
Para minha oração chegar ao seu destino.
А як умру, моя святая!
Et si je meurs, mon saint !
E se eu morrer, meu santo!
Моя ти мамо! положи
Ma mère ! Mettez
Minha mãe! Por favor coloque
Свого ти сина в домовину
Votre fils dans son petit cercueil
Seu filho em seu pequeno caixão
І хоть єдиную сльозину
Et qu’au moins une larme
E que pelo menos uma lágrima
В очах безсмертних покажи.
Sorte de tes yeux immortels.
Sair de seus olhos imortais.

 Нижній Новгород
Nijni Novgorod
Nizhny Novgorod

 

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Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

LE DESASTRE Poème de Taras Chevtchenko – O Desastre poema Taras Shevchenko -Мій Боже милий, знову лихо!..

*
Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка

Taras Shevchenko Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle - Вірші Тараса Шевченка

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

 
 Тарас Григорович Шевченко
TARAS CHEVTCHENKO
Taras Shevchenko
25 février 1814 Moryntsi (près de Tcherkassy) – 26 février 1861 Saint-Pétersbourg

Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko


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Poème – Poema – вірш 
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Os poemas de Taras Shevchenko
Les Poèmes de Taras Chevtchenko
*

Мій Боже милий, знову лихо!..
LE DESASTRE
O DESASTRE
1859 ?
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Селянська родина Famille Paysanne Taras Shevchenko полотно олія Huile sur toile 1843

**

Мій Боже милий, знову лихо!..
Mon cher dieu, le désastre est de retour !
Meu querido deus, o desastre está de volta!
Було так любо, було тихо;
Tout était serein, tout était si calme ;
Tudo era sereno, tudo estava tão calmo;
Ми заходились розкувать
Nous avions commencé à briser
Nós tínhamos começado a quebrar
Своїм невольникам кайдани.
Nos chaînes d’esclaves.
Nossas correntes de escravos.
Аж гульк !.. Ізнову потекла
Tout s’est arrêté ! .. Il a coulé
Tudo parou! .. Ele afundou
 Мужицька кров! Кати вінчані,
Le sang du peuple ! Les bandits couronnés
O sangue do povo! Os bandidos coroados
Мов пси голодні за маслак,
Comme des chiens se battant pour un os,
Como cães lutando por um osso,
  Гризуться знову.
S’étripent à nouveau.
Eles estão lutando novamente.

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Taras Shevchenko

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Par Émile Durand
Le Poète national de la Petite-Russie
Tarass-Grigoriévitch Chevtchenko
LA REVUE DES DEUX MONDES
1876

…Par ordre de l’empereur Nicolas, le poète fut envoyé comme simple soldat dans la garnison d’une petite forteresse située au bord du lac d’Aral, et qui plus est, pendant que la garnison se renouvelait tous les ans, Chevtchenko devait rester toute sa vie dans cet endroit perdu ; enfin il lui était absolument interdit de dessiner ou d’écrire.

La consigne fut sévèrement observée pendant les premiers temps. Le poète, pour écrire ses vers, n’avait qu’un bout de crayon et un petit livret grossièrement broché, qu’il avait dérobé aux yeux de ses argus en le cachant dans la tige de sa botte. De 1848 à 1850, il écrivit encore une centaine de poésies, pour la plupart assez courtes. Puis la consigne se relâcha, il put avoir du papier ; mais l’inspiration ne venait plus, et il cessa d’écrire. Le dessin fut désormais sa seule distraction, tolérée, non permise. M. Ivan Tourguénef raconte à ce sujet une anecdote qui fait honneur à V. Pérovsky, alors gouverneur du cercle d’Orenbourg. Un certain général « à cheval sur la consigne », comme les aimait l’empereur Nicolas, ayant appris que Chevtchenko, malgré la défense, avait dessiné quelques esquisses, considéra comme un devoir d’avertir le gouverneur. Celui-ci, regardant d’un air sévère le zélé personnage, lui dit froidement : — Général, je n’entends pas de cette oreille-là. Veuillez passer de l’autre côté et me répéter ce que vous venez de me dire. — Le général comprit, et répéta… autre chose.

Après la mort de l’empereur Nicolas, les amis que Chevtchenko avait laissés à Pétersbourg firent des démarches en sa faveur et furent assez heureux pour obtenir sa grâce. Le poète avait subi dix années d’un cruel exil ; encore les formalités retardèrent-elles son retour pendant près d’une année. C’est ainsi, par exemple, qu’il fut retenu plusieurs mois à Nijni-Novgorod, où il vendit quelques dessins pour subvenir à son existence….

 

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Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

MES PENSEES de Taras CHEVTCHENKO – MEUS PENSAMENTOS de Taras SHEVCHENKO – Кобзар – Kobzar

 

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Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка
Кобзар – Kobzar
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle - Вірші Тараса Шевченка

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

 
 Тарас Григорович Шевченко
TARAS CHEVTCHENKO
Taras Shevchenko
25 février 1814 Moryntsi (près de Tcherkassy) – 26 février 1861 Saint-Pétersbourg

Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko


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Poème – Poema – вірш
Вірші Тараса Шевченка
Os poemas de Taras Shevchenko
Les Poèmes de Taras Chevtchenko
*
Кобзар – Kobzar

Думи мої, думи мої
MES PENSEES
MEUS PENSAMENTOS
1839
 **

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Autoportrait en soldat en exil

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Думи мої, думи мої,
Mes pensées, mes pensées
Meus pensamentos, meus pensamentos
Лихо мені з вами!
Combien vous me torturez !
Quanto você me tortura!
Нащо стали на папері
Pourquoi vous alignez-vous sur ma page
Por que você se alinha na minha página
Сумними рядами?..
En lignes si tristes ? …
Em linhas tão tristes? …
Чом вас вітер не розвіяв
Pourquoi le vent ne vous a-t-il pas éparpillées
Por que o vento não te dispersou
В степу, як пилину?
Dans la steppe, comme de la vulgaire poussière ?
Na estepe como poeira comum?
Чом вас лихо не приспало,
Pourquoi ne vous êtes vous pas assoupies
Por que você não adormeceu
Як свою дитину?..
Comme l’enfant dans son berceau ? …
Como a criança em seu berço? …

*

Бо вас лихо на світ на сміх породило,
Le malheur, moqueur, les a fait naître,
A desgraça, rindo, deu à luz a eles,
Поливали сльози… чом не затопили,
En les arrosant de larmes… Pourquoi ne vous ont-elles pas inondées,
Tomando-as de lágrimas … Por que elas não te inundaram,
Не винесли в море, не розмили в полі?…
Emportées vers la mer, enfouies dans la steppe ?
Por que eles não te levaram para o mar ou foram enterrados nas estepes?
Не питали б люде, що в мене болить,
Personne ne me demanderait ce qui me blesse
Ninguém me perguntaria o que me machuca
Не питали б, за що проклинаю долю,
Ni pourquoi je maudis mon sort,
Nem por que eu amaldiçoo meu destino
Чого нуджу світом? «Нічого робить»,—
Ni pourquoi j’erre dans le monde ? « Je m’en moque »,
Nem por que estou vagando no mundo? « Eu não me importo »,
Не сказали б на сміх…
Ils n’en parleraient plus ainsi en se moquant …
Eles não falavam dessa maneira tirando sarro …

*

Квіти мої, діти!
Mes fleurs, mes enfants !
Minhas flores, meus filhos!
Нащо ж вас кохав я, нащо доглядав?
Pourquoi vous avoir aimées, pourquoi vous avoir élevées ?
Por que você ama, por que você se levantou?
Чи заплаче серце одно на всім світі,
Y a-t-il un cœur dans le monde entier
Existe um coração no mundo inteiro?
Як я з вами плакав?.. Може, і вгадав…
Pour vous pleurer ainsi ? .. Peut-être ai-je deviné …
Chorar tanto assim? .. Talvez eu tenha adivinhado …
Може, найдеться дівоче
Peut-être y a-t-il une fille,
Talvez haja uma garota
  Серце, карі очі,
Cœur tendre, yeux bruns,
Coração mole, olhos castanhos,
Що заплачуть на сі думи,—
Qui pleure sur ces pensées,
Quem chora sobre esses pensamentos?
Я більше не хочу.
Moi, je ne veux plus !
Eu não quero mais!
Одну сльозу з очей карих —
Une larme des yeux noirs de cette demoiselle,
Uma lágrima dos olhos negros desta jovem
І пан над панами!
Et le seigneur des seigneurs, je deviendrais !
E o senhor dos senhores eu me tornaria!
Думи мої, думи мої,
Mes pensées, mes pensées
Meus pensamentos, meus pensamentos
Лихо мені з вами!
Combien vous me torturez !
Quanto você me tortura!

*

За карії оченята,
Pour les beaux yeux malicieux
За чорнії брови
Sous de noirs sourcils
Серце рвалося, сміялось,
Mon cœur s’est emporté, léger,
Виливало мову,
Il a chanté la langue,
Виливало, як уміло,
Il a chanté, habilement,
За темнії ночі,
L’obscurité de la nuit,
За вишневий сад зелений,
Les verts cerisiers sombres du verger,
За ласки дівочі…
Les douces caresses de la jeune fille…
За степи та за могили,
Les steppes et les monticules funéraires,
Що на Україні,
Par l’Ukraine,
Серце мліло, не хотіло
Mon cœur ne voulait plus
Співать на чужині…
Chanter dans un autre pays…

(…)

 

*

Думи мої, думи мої,
Mes pensées, mes pensées
Meus pensamentos, meus pensamentos
 Квіти мої, діти!
Mes fleurs, mes enfants!
Minhas flores, meus filhos!
 Виростав вас, доглядав вас,—
Je vous ai éduquées en prenant soin de vous,
Educando-se e cuidando de si mesmo,
Де ж мені вас діти?
Et maintenant ?
E agora?
  В Україну ідіть, діти!
Partez en Ukraine, mes enfants !
Vá para a Ucrânia, meus filhos!
 В нашу Україну,
Dans notre Ukraine,
Na nossa Ucrânia,
Попідтинню, сиротами,
Comme des orphelins, à travers les chemins de traverse,
Como órfãos,
А я — тут загину.
Et moi, moi je vais mourir ici.
E eu vou morrer aqui.
Там найдете щире серце
Vous trouverez là-bas un cœur sincère
Você vai encontrar lá um coração sincero
І слово ласкаве,
Et de tendres mots
E palavras carinhosas
Там найдете щиру правду,
Là, vous trouverez la pure vérité,
Lá você encontrará a pura verdade,
А ще, може, й славу…
Et aussi, peut-être, la gloire …
E também, talvez, glória …

*

Привітай же, моя ненько,
Accepte, ma tendre
Aceite ,meu doce
Моя Україно,
Ma chère Ukraine,
Minha querida Ucrânia,
Моїх діток нерозумних,
Mes innocents enfants
Minhas crianças inocentes
Як свою дитину.
Comme si c’était les tiens.
Como se fosse seu.

1839, С.-Петербург
1839 – Saint-Pétersbourg
1839 – São Petersburgo

 

**

 

Taras Chevtchenko
Taras Shevchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

LE SOIR – ВЕЧІР – NOITE – Poème de de Taras Chevtchenko – Вірші Тараса Шевченка

*
Taras Chevtchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle - Вірші Тараса Шевченка

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

 
 Тарас Григорович Шевченко
TARAS CHEVTCHENKO
25 février 1814 Moryntsi (près de Tcherkassy) – 26 février 1861 Saint-Pétersbourg

Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko


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Poème – Poema – вірш
Вірші Тараса Шевченка
Os poemas de Taras Shevchenko
Les Poèmes de Taras Chevtchenko

ВЕЧІР
LE SOIR
NOITE
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Галки. Осінь», 1915 – Automne – Костанді Киріак Костянтинович – Kyriak Kostandi

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Садок вишневий коло хати,
La cerisaie qui entoure la chaumière
O pomar de cerejas que rodeia a casa
Хрущі над вишнями гудуть,
Est livrée au tumulte de bourdonnements sauvages,
É entregue ao tumulto dos rugidos selvagens,
Плугатарі з плугами йдуть,
Les paysans poussent laborieusement leurs attelages
Os camponeses laboriosamente empurrar suas equipes
Співають ідучи дівчата,
Les filles chantonnent la ritournelle en rentrant chez elles
А матері вечерять ждуть.
Les mères attendent le reste de la famille pour le souper.
As mães esperam pelo resto da família para o jantar.
Семья вечеря коло хати;
La famille se restaure autour de la demeure ;
A família está restaurando em volta da casa;
Вечірня зіронька встає;
L’étoile du soir se lève à cette heure ;
A estrela da noite se levanta a esta hora;
Дочка вечерять подає
La fille sert le repas…
A garota serve a refeição …
А мати хоче научати,
Sa mère veut la conseiller,
Sua mãe quer aconselhá-la,
Так соловейко не дає.
Mais le taquin rossignol couvre sa voix.
Mas a provocação rouxinol cobre sua voz.
Поклала мати коло хати
Autour de la maison, la mère
Ao redor da casa, a mãe
 Маленьких діточок своїх,
Couche ses petits enfants,
Camada de seus filhinhos
Сама заснула коло їх.
Et s’endort ensuite à leurs côtés.
E depois adormece ao lado deles.
Затихло все… Тілько дівчата
Tout est devenu si silencieux … Seules les filles
Tudo ficou tão quieto … Só garotas
Та соловейко не затих.
Et le rossignol sont en éveil.
E o rouxinol estão acordados.

**

Taras Chevtchenko
Тарас Григорович Шевченко
Вірші Тараса Шевченка
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

В казематі III – 1847 – Peu m’importe ! Eu não me importo!- Poème de de Taras Chevtchenko – Тарас Григорович Шевченко

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Taras Chevtchenko
Тарас Григорович Шевченко
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

 
 Тарас Григорович Шевченко
TARAS CHEVTCHENKO
25 février 1814 Moryntsi (près de Tcherkassy) – 26 février 1861 Saint-Pétersbourg

Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko


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Poème – Poema – вірш

 В казематі III
PEU M’IMPORTE !
Eu não me importo!
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Між 17 квітня і 19 травня 1847
Entre le 17 avril et le 19 mai 1847
Entre 17 de abril e 19 de maio de 1847
*

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Traduction Jacky Lavauzelle
Konstantin Kryzhitsky Ozero Le Lac 1896 – Константин Яковлевич Крыжицкий

Мені однаково, чи буду
Peu m’importe
Eu não me importo
 Я жить в Україні, чи ні.
De vivre ou non en Ukraine.
Para viver ou não na Ucrânia.
Чи хто згадає, чи забуде
Que l’on se souvienne de moi ou que l’on m’oublie,
Lembre-se de mim ou me esqueça
 Мене в снігу на чужині –
De moi dans ces neiges étrangères.
De mim nessas neves estrangeiras.
Однаковісінько мені.
Cela m’importe peu.
Isso realmente não importa para mim.
В неволі виріс меж чужими,
En captivité, j’ai grandi avec des étrangers,
Em cativeiro, cresci com estranhos,
І, не оплаканий своїми,
Sans que les miens ne me pleurent,
Sem chorar minha ausência
В неволі, плачучи, умру,
En captivité, en pleurant, je mourrai
Em cativeiro, chorando, vou morrer
І все з собою заберу,
Et j’emporterai tout avec toi
E eu vou levar tudo com você
 Малого сліду не покину
Ne laissant même pas une seule petite trace
Não deixando nem um pequeno traço
На нашій славній Україні,
Dans notre glorieuse Ukraine,
Na nossa gloriosa Ucrânia,
На нашій – не своїй землі.
La nôtre – qui n’est plus notre propre terre.
Nossa – que não é mais nossa própria terra.
І не пом’яне батько з сином,
Et le père dans ses souvenirs,
E o pai em suas memórias
 Не скаже синові: “Молись,
Le père ne dira pas à son fils : « Prie,
Não dirá a seu filho: « Ora,
Молися, сину: за Вкраїну
Prie, mon fils : pour l’Ukraine
Ore, meu filho: para a Ucrânia
 Його замучили колись”.
Il fut torturé jadis.  »
Ele foi torturado uma vez. « 
Мені однаково, чи буде
Peu m’importe, si demain,
Eu não me importo, se amanhã,
Той син молитися, чи ні…
Si ce fils priera, ou non…
Se esse filho vai orar, ou não …
 Та не однаково мені,
Mais ce qui m’importe réellement
Mas o que realmente importa para mim
Як Україну злії люде
C’est de constater qu’un ennemi ignoble
É notar que um inimigo ignóbil
Присплять, лукаві, і в огні
Endort, dérobe et consume l’Ukraine
Endortar, roubar e consumir a Ucrânia
 Її, окраденую, збудять…
La volant et la violant …
O volante e o violador …
 Ох, не однаково мені.
Ô, comme cela m’importe !
Oh, como isso importa para mim!

С.-Петербург
Saint-Pétersbourg

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Taras Chevtchenko
Тарас Григорович Шевченко
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

Заповіт – Le Testament – A Vontade – de Taras Chevtchenko Тарас ШЕВЧЕНКО – 1845

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Taras Chevtchenko
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE

 
 Тарас Григорович Шевченко
TARAS CHEVTCHENKO
25 février 1814 Moryntsi (près de Tcherkassy) – 26 février 1861 Saint-Pétersbourg

Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko Тарас Григорович Шевченко Taras Chevtchenko


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Poème – Poema – вірш

 

 Заповіт
Le Testament
A Vontade
25 декабря 1845
25 décembre 1845
25 de dezembro de 1845
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Mykola Mourachko -Микола Іванович Мурашко – Vue sur le Dniepr dans les années 1890

 

***

Як умру, то поховайте
A ma mort, enterrez-moi
Na minha morte, me enterre
Мене на могилі
Dans une tombe
Em um túmulo
Серед степу широкого
Au centre des grandes steppes
No centro das grandes estepes
На Вкраїні милій,
De ma douce Ukraine,
Da minha doce Ucrânia
Щоб лани широкополі,
Contemplant les pâturages infinis,
Contemplando as pastagens infinitas,
 І Дніпро, і кручі
Et le Dniepr, et ses falaises
E o Dnieper e suas falésias
 Було видно, було чути,
 Afin que je puisse entendre
Para que eu possa ouvir
 Як реве ревучий.
Son profond rugissement.
Seu rugido profundo.
Як понесе з України
Quand il charriera d’Ukraine
Quando ele vai carrinho da Ucrânia
У синєє море
Et jettera dans la mer bleue
E vai jogar no mar azul
Кров ворожу… отойді я
Le sang hostile … Je quitterai alors
O sangue hostil … eu vou sair então
  І лани і гори —
Et les prairies et les montagnes.
E prados e montanhas.
Все покину, і полину
Je laisserai tout et rejoindrai
Vou deixar tudo e me juntar
 До самого Бога
Dieu Lui-même
O próprio Deus
Молитися… а до того
Pour prier … Mais avant ça
Para rezar … Mas antes disso
Я не знаю Бога.
Je ne connaitrai pas Dieu.
Eu não conhecerei Deus.
 Поховайте та вставайте,
Enterrez-moi et levez-vous
Me enterre e levante-se
Кайдани порвіте
Brisez vos chaînes
Quebre suas correntes
І вражою злою кров’ю
Et le sang maléfique des ennemis
E o sangue maligno dos inimigos
 Волю окропіте.
Faites-le couler.
Faça fluir.
І мене в сем’ї великій,
Et alors dans la grande famille,
E então na grande família,
 В сем’ї вольній, новій,
Dans cette nouvelle famille libre,
Nesta nova família livre,
Не забудьте пом’янути
N’oubliez pas de vous souvenir de moi
Não se esqueça de lembrar de mim
Незлим тихим словом.
Silencieusement, en toute intimité.
Silenciosamente, em total privacidade.

 

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Taras Chevtchenko
JAN HUS L'HERETIQUE de Taras Chevtchenko - Trad Jacky Lavauzelle

 


 TRADUCTION FRANCAISE & PORTUGAISE
Tradução Francês e Português
JACKY LAVAUZELLE